Polícia Federal cobra participação da PM na força-tarefa de segurança pública do ES

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Superintendente da PF, Eugênio Ricas diz que grupo é responsável por compartilhar informações de combate ao tráfico de drogas e de armas que possam ajudar em ações estratégicas.

Polícia Militar do Espírito Santo não enviou os nomes dos militares para participar da Força-Tarefa de Segurança Pública no estado, grupo responsável por compartilhar informações de combate ao tráfico de drogas e de armas. A afirmação é do superintendente da polícia federal, delegado Eugênio Ricas, e foi dada durante entrevista.

Para a repórter Priciele Venturini, o representante da PF lamentou que a Polícia Militar ainda não faça parte da força-tarefa, mas afirmou que ainda aguarda os nomes de militares que vão integrar o grupo. Até agora, portanto, a Polícia Militar não tem participado do compartilhamento de informações.

O governador Renato Casagrande assinou, em março, um termo aditivo para a inclusão das forças de segurança estaduais na Força-Tarefa.

A ideia era que a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), o Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) e a Secretaria da Justiça (Sejus) passassem a fazer parte da Força-Tarefa, junto às guardas civis dos municípios da Grande Vitória.

“Bom, estamos aguardando. Acredito que o comandante-geral, Douglas Caus, deve enviar os nomes, os policiais que vão aderir ao trabalho. Estamos aguardando a Polícia Militar, aguardamos os nomes. Temos informações importantes, mas não temos informações, por exemplo, da atuação do tráfico em comunidades, de alguns traficantes. Por isso é importante que todas as forças atuem conjuntamente”, afirmou Ricas.

Ainda durante a entrevista à TV Gazeta, Eugênio Ricas elogiou o trabalho feito pela Força-Tarefa e explicou que o grupo é uma iniciativa do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Segundo o superintendente, a pasta enviou R$ 85 milhões para todas as forças-tarefas do Brasil para investimento no trabalho.

Apesar da ausência na Força-Tarefa, no dia 6 de março deste ano, o comandante-geral da PMES, coronel Douglas Caus, esteve no evento de assinatura do termo e falou sobre a importância do trabalho em conjunto.

“Qualquer sistema de segurança que queira estar na vanguarda tem que unir tecnologia e integração. Damos um passo importante e com certeza vamos qualificar as ações das nossas forças policiais”, comentou Caus na ocasião.

Nomes selecionados da PM só foram enviados para a PF nesta quarta

A reportagem procurou a Polícia Militar e perguntou os motivos de a corporação ainda não tem participado da Força-Tarefa.

Durante à tarde, por meio de nota, a Sesp respondeu que desde março deste ano, quando o Governo do Estado aderiu à Força Tarefa de Segurança Pública, ficou acordado que os efetivos seriam selecionados pelas instituições e encaminhados para aprovação da Subsecretaria de Estado de Inteligência da Sesp, para análise de perfil.

“No caso da Polícia Militar, os nomes foram enviados para a Sesp em junho, após seleção interna, sendo que foram aprovados e encaminhados, no início da manhã dessa quarta-feira (12), para a Polícia Federal”, informou a Sesp.


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