Padrasto que matou menina de 3 anos diz que bateu “como se estivesse batendo em um homem”

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Lara Emanuelly Braga da Silva foi morta dentro de casa e o padrasto diz que agrediu a criança porque ela não queria tomar banho

 

Carlos Henrique Silva, de 30 anos, confessou ter assassinado a enteada de três anos no domingo (14). Ele admite ter batido na criança “como se estivesse batendo em um homem”.

A declaração foi dada durante audiência de custódia, que converteu a prisão em flagrante em preventiva nesta terça-feira, 16. Lara Emanuelly Braga da Silva morreu dentro da residência em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em razão dos ferimentos causados pelas agressões.

Segundo o despacho do juiz Bruno Rodrigues Pinto, da Comarca de Benfica, do Rio de Janeiro, o preso detalhou “de forma assustadora” os detalhes do crime.

O padrasto admitiu o crime após ter sido preso em flagrante e alegou ter agredido a menina porque ela não queria tomar banho.

A decisão judicial detalha que a menina foi vítima de tapas e pelo menos quatro chutes durante o banho, dentro do box do banheiro. A violência dos golpes fizeram com que a criança batesse a cabeça contra a parede do banheiro diversas vezes.

Lara foi agredida por cerca de 40 minutos, conforme afirmou o próprio acusado ao juiz. No despacho, o magistrado classifica a ação como “extremamente cruel, brutal e violenta”.

Carlos Henrique Silva vai responder pelo crime de homicídio qualificado, já que não houve chance de defesa por parte da vítima.

O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A Polícia Civil apura se há um histórico de agressões contra a criança. A mãe da menina não estava na residência no momento do crime e não é considerada cúmplice pela polícia até então.

Estadão não conseguiu localizar a defesa de Carlos Henrique Silva.


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