Karol Eller, apoiadora de Bolsonaro, é encontrada morta em São Paulo

Compartilhe

Karol era conhecida pela militância em favor de Jair Bolsonaro. Também tinha relação próxima com os filhos do ex-presidente

A influenciadora e assessora parlamentar Karol Eller, apoiadora do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), morreu na quinta-feira (12), em São Paulo, aos 36 anos. A informação foi confirmada por políticos da direita e por uma publicação feita horas depois nas próprias redes sociais da influenciadora.

Karol Eller esteve em Brasília durante o 8 de Janeiro, quando fez transmissão dos atos golpistas pela internet.

Ela negava taxativamente envolvimento ou apoio às ações vandalismo. Era conhecida pela militância em favor de Jair Bolsonaro. Também tinha relação próxima com os filhos do ex-presidente.

A presença nos atos rendeu a ela a perda do cargo que tinha em escritório da agência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro. Posteriormente, em março de 2023, foi admitida como assessora especial do deputado estadual paulista Paulo Mansur (PL).

Abertamente homossexual, Karol costumava ser citada por políticos à direita para negar acusações de homofobia. Em julho, ela se filiou ao PL em evento na Alesp que contou com a participação de Bolsonaro.

A influenciadora tinha planos para as eleições municipais de 2024. O partido a tratava como “destacada liderança jovem em defesa da política de direita e do governo Bolsonaro”.

No mês passado, a jovem se converteu à fé cristã e divulgou uma nota afirmando ter renunciado à “prática homossexual, aos vícios e aos desejos da carne para viver Cristo”. O anúncio foi feito após um retiro religioso.

Ataque em quiosque

Em dezembro de 2019, Karol foi agredida em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. A influencer estava acompanhada da namorada e teria sido vítima de um ataque homofóbico. O agressor a atacou com socos e pontapés, deixando a jovem com o rosto desfigurado.

Como mostrou o Estadão, inicialmente, a Polícia Civil investigava o caso como homofobia, entretanto o rumo da apuração virou quando a delegada do caso, Adriana Belém, concluiu que foi a youtuber que iniciou as agressões após ouvir os envolvidos no caso.

Antes de confirmada a morte, o perfil de Karol Eller no Instagram publicou mensagens com afirmações como “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”.

Políticos lamentaram a morte de Karol Eller

Na manhã desta sexta-feira (13), o senador capixaba Magno Malta e outros políticos lamentaram a morte da influenciadora. “Agradecemos à amiga pela vida que ela viveu em prol da Pátria”, escreveu Malta.

 


Compartilhe