EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL NOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL

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Hino Nacional Brasileiro teve sua composição realizada no ano de 1822. A letra é do crítico literário, poeta, professor e ensaísta Joaquim Osório Duque-Estrada (1870 – 1927) e a música foi produzida pelo compositor, maestro e professor Francisco Manuel da Silva (1795 – 1865). O hino passou a ser oficial por meio da Lei nº 5700, em 01 de setembro de 1971.

A execução do Hino Nacional é obrigatório em todo evento esportivo, de acordo com a Lei 13.413/2016 e deverá ser tocado na abertura das competições nacionais que integram o Sistema Nacional de Desporto, como as dos Comitês Olímpico e Paraolímpico, da Confederação Brasileira de Clubes, e das ligas regionais e nacionais, o objetivo da legislação era o de despertar nas pessoas o sentimento de nacionalidade. O hino Nacional Brasileiro faz parte dos quatro símbolos da República do Brasil, junto com a Bandeira do Brasil, o Brasão Nacional e o Selo Nacional.

A postura correta é simples fica-se em pé, em posição de respeito, com os braços distendidos ao longo do corpo, não se cruza os braços para trás ou para frente e não se coloca as mãos nos bolsos. Todos devem tomar atitude de respeito, proibido assobios e danças. Qquando militares, prestarão a continência de acordo com sua organização militar.

Recomenda-se nos casos de execução vocal, sempre devem ser cantadas as duas partes do poema. Se a versão for orquestrada, no entanto, a regra é mais flexível: “Nesses casos, pode ser executada apenas a primeira parte da música”.

Pelo exposto, o que nós estamos observando é um total desrespeito com a execução do nosso Hino nos estádios de futebol. Os torcedores preferem tocar as charangas, cantar as músicas dos clubes e gritos de guerra das torcidas e ignoram o nosso símbolo.  Passou da hora de se alterar a legislação em vigor sendo a execução do Hino obrigatória apenas nas competições internacionais, nas aberturas das competições e nas finais.

Soma-se a todos esses fatores que os atletas, com raras exceções, ficam calados durante a execução do hino. Isso quando não ajeitam o uniforme ou o cabelo na régua, colorido e cheio do gel.

O  Hino Nacional  merece respeito.

Desde 1994 é Comentarista Esportivo com atuação na TV Vitória, Rádios Vitória, CBN, Gazeta e Rede Sim FM.  Integrou a equipe de eventos esportivos, ao vivo, no programa Estação Esporte da TV Gazeta

 


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