Familiares e amigos de músico morto por PM em condomínio fazem ato pedindo paz e justiça em Vitória

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Ato acontece duas semanas após o crime, no bairro Jardim Camburi. Segundo o boletim da Polícia Militar, o policial estava com bebida alcoólica e apresentava “odor etílico ao falar”.

Vestidos com roupas brancas, familiares e amigos do músico Guilherme Rocha, de 37 anos, morto com um tiro no ombro que atravessou o peito pelo soldado da Polícia Militar do Espírito Santo Lucas Torrezani, se reúnem na manhã deste sábado (6) e realizam uma manifestação pacífica contra a violência e pedindo justiça pelo assassinato do também bacharel em direito.

O crime foi no dia 17 de abril e flagrado por câmeras de segurança. Segundo o boletim da Polícia Militar, o policial estava com bebida alcoólica e apresentava “odor etílico ao falar”.

Em entrevista ao repórter fotográfico Ricardo Medeiros, o pai de Guilherme, o médico legista Glicio da Cruz do Soares lembrou da alegria que o filho tinha em viver e também transmitia para as pessoas.

“Falar sobre Guilherme é falar sobre alegria e falar sobre vida, caridade e falar de a or. Guilherme era uma pessoa muito alegre que só queria viver e queria que os outros também vivessem. Nossa meta hoje é pedir paz, amor, paciência , tolerância e pedir que esse mundo possa mudar e possamos viver de acordo com a prerrogação de Deus: ‘amai-vos uns aos outros'”, disse o pai do músico.

A manifestação começou por volta de 10h30 na pracinha da Igreja Católica do bairro Jardim Camburi.

Os manifestantes fizeram operações. O pai do músico se emocionou e foi abraçado por muitas pessoas que compareceram ao protesto.

Em seguida, os participantes seguiram em caminhada pelo bairro até a frente do condomínio onde Guilherme morava localizado a poucos metros da praça.

No local, amigos e familiares fizeram orações de mãos dadas.


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