Advogado preso por morte de empresário na Mata da Praia é solto

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A informação foi confirmada pelo advogado de Luis Hormindo França Costa, Leonardo Gagno, que afirmou que o inquérito foi arquivado

O advogado Luis Hormindo França Costa, suspeito de matar o empresário Manoel de Oliveira Pepino, no dia 20 de abril, no bairro Mata da Praia, em Vitória, deixou a prisão. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa Leonardo Gagno, que afirmou que o inquérito foi arquivado, uma vez que o delegado de polícia entendeu que seu cliente agiu em legítima defesa.

“O delegado de polícia decidiu pela legítima defesa, então pediu para desindiciá-lo e arquivar o inquérito, além da liberdade. Nós, como defesa, pedimos a liberdade e fizemos um pedido pelo Ministério Público, que decidiu que laudos periciais fossem incluídos nos autos, como laudo cadavérico, de armas de fogo, da cena do crime”, informou o advogado.

Ainda segundo Gagno, após as análises periciais é que o Ministério Público decidirá sobre o indiciamento do advogado. Ainda há a possibilidade de existir ação penal contra o suspeito. Luis Hormindo foi solto na última sexta-feira (3).

“Aguardamos o fechamento da investigação com esses documentos para ver qual será o próximo passo da Promotoria. O Hormindo vai responder a qualquer tipo de acusação contra ele. Ele considera tudo uma tragédia, está muito abalado, não pela prisão, mas por ter tirado uma vida”, afirma Gagno.

Apesar da liberdade, Luis Hormindo ainda deverá cumprir medidas cautelares. Ele terá que comparecer ao fórum a cada 30 dias para justificar suas atividades durante o período em que estiver solto.

Além disso, deverá comparecer sempre aos atos processuais que for intimado. Ele também perdeu o porte de arma de fogo, e deve devolver qualquer armamento que estiver em seu poder, assim como estar proibido de frequentar clubes de tiro e qualquer estabelecimento que comercialize armas.

Ainda com as medidas, o advogado não foi proibido de viajar ou de frequentar outros ambientes com o fim de lazer.

“Ele perdeu o porte de arma e não pode frequentar clubes de tiro, mas tudo que ele for fazer sempre acontecerá com informações à justiça”, afirmou Gagno.

A Polícia Civil foi procurada para comentar o arquivamento do inquérito contra o advogado. A matéria será atualizada assim que houver retorno.


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