Servidor é exonerado suspeito de vender ingressos falsos para desfiles de carnaval no ES e RJ

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Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 900 após comprar ingresso para assistir ao desfile no Rio de Janeiro. Após casos virem à tona, servidor não responde mais às mensagens.

A Prefeitura de Cariacica, na Grande Vitória, exonerou um assessor adjunto da Secretaria Municipal de Finanças na última segunda-feira (5) após relatos de que o servidor teria vendido ingressos falsos para os desfiles das escolas de samba do Carnaval de Vitória 2024, no Sambão do Povo, realizados no último fim de semana, e também para os desfiles do Rio de Janeiro RJ.

A prefeitura confirmou o desligamento do servidor. “A partir do momento em que tomou conhecimento dos fatos foi lavrado um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e o referido servidor foi imediatamente exonerado das funções, conforme publicação no Diário Oficial do município desta terça-feira (6)”, informou.

A Polícia Civil também confirmou que um Boletim de Ocorrência foi registrado pela internet por uma das vítimas e validado pelo 7º Distrito Policial de Vila Velha na segunda-feira (5). A corporação disse que o caso segue sob investigação e não há outras informações que possam ser divulgadas.

g1 tentou contato com o servidor afastado, mas não obteve o retorno até a publicação da reportagem.

O que dizem as vítimas

 

Uma das vítimas é o jornalista e comentarista de carnaval Jace Theodoro. Ele disse que pagou R$ 900 ao assessor para assistir aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro na próxima semana.

No Boletim de Ocorrência, está descrito o pagamento de duas parcelas, uma de R$ 400 e outra de R$ 500, com a garantia de que os ingressos seriam entregues até a próxima sexta-feira (9). Mas, desde que as denúncias surgiram, o servidor não responde mais às mensagens nas redes sociais.

Outra vítima é o empresário Marlon Pitter, 41 anos, que comprou um espaço na área das mesas no Sambão do Povo para o desfile do grupo especial, no sábado (4). no Carnaval de Vitória. Ele teve um prejuízo de R$ 700.

“Entramos em contato, ele disse que tinha mesas para vender e o valor era R$ 1.430, com antecipação de R$ 700 até o dia 10 de dezembro e o restante perto do evento. Fizemos o pagamento e quando chegou perto do carnaval entrei em contato para saber se estava tudo certo, ele disse que sim”, contou.

 

“Quando chegamos ao Sambão, a atendente informou que ele tinha dado golpe em uma galera e todos os ingressos eram falsos. No sistema dela, o ingresso que eu estava na mão era equivalente à arquibancada. Ele fez montagem e colocou como se fosse mesa para o sábado (4)”, relatou.


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