Qual a marca dos 100 dias de Governo Casagrande?
Nesta segunda-feira, Casagrande completa 100 dias do segundo mandato
Nesta segunda-feira (10), o governador do Espírito, Renato Casagrande (PSB), completa 100 dias de Governo do seu segundo mandato, iniciado no dia 1º de janeiro.
Em uma disputa acirrada com o então candidato Carlos Manatto (PL), Casagrande foi eleito com a promessa de dar continuidade ao primeiro mandato.
No entanto, logo após a vitória, o próprio governador afirmou que, embora fosse um segundo mandato consecutivo, as ações precisavam avançar.
Para o cientista político JG, o atual governo tem três marcas. Além do continuísmo, que elegeu o socialista, uma novidade é o empoderamento do vice-governador Ricardo Ferraço.
Segundo o especialista, Ferraço trouxe para perto importantes secretarias como Agricultura, turismo e Meio Ambiente, além de ser o titular na pasta do Desenvolvimento.
“Ele faz um grupo de técnicos e políticos preocupados com o desenvolvimento e bem articulado com o setor produtivo”, avaliou.
Outro ponto destacado pelo cientista é a presença de secretários da gestão do ex-governador Paulo Hartung.
“Essa é uma outra novidade, que aproveita quadros hartunguistas, como o secretário de Justiça [André Garcia] e o secretário de Agricultura [Enio Bergoli]. Então é um governo majoritariamente de continuidade, com uma inflexão desenvolvimentista mais articulada com o sistema empresarial”, reforçou.
JG lembrou ainda que como marca do continuísmo, Casagrande fez poucas mudanças na equipe de Governo neste segundo mandato.
“É um governo reeleito que tem avaliação positiva. Quem votou no governador queria continuidade e ele respondeu isso. A maioria dos secretários foram mantidos. Alguns mudaram de pasta, mas os quadros são os mesmos”, destacou.
Para os próximos meses, JG prevê um cenário positivo, principalmente pela entrega de obras à população.
“O que temos que ver é quando vai funcionar esse sistema de captação de empresas e ampliação dos negócios. Acho que muitas dessas captações dependem da economia brasileira, obviamente, dependem da economia globalizada, mas no que diz respeito às políticas públicas devemos estar sim otimistas”.