Qual a causa do autismo? Cientistas podem ter feito nova descoberta; veja

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Pesquisa recente sugere avanços na compreensão do autismo, trazendo novas perspectivas sobre suas causas e implicações

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), tem sido objeto de estudo intensivo ao longo das últimas décadas.

Apesar de avanços significativos, as causas exatas do autismo permanecem em grande parte desconhecidas, sendo um campo de investigação repleto de complexidades.

Mas, uma nova descoberta científica pode estar prestes a mudar o que sabemos sobre essa condição.

O autismo é uma condição neurodesenvolvimental que afeta a maneira como uma pessoa percebe e interage com o mundo.

Os sintomas podem variar amplamente, mas geralmente incluem dificuldades de comunicação e interação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos.

 Como o nome sugere, o TEA abrange uma ampla gama de manifestações, o que torna o diagnóstico e a compreensão do transtorno ainda mais desafiadores.

Historicamente, as causas do autismo foram atribuídas a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Esses genes desempenham papéis essenciais na formação e no funcionamento das sinapses, as conexões entre os neurônios no cérebro. Alterações nesses processos sinápticos podem resultar em dificuldades de comunicação e comportamentos repetitivos, características comuns do TEA.

Além dos fatores genéticos, os pesquisadores identificaram que a exposição a toxinas durante a gravidez e complicações no parto podem atuar como desencadeadores importantes. Esses fatores ambientais parecem interagir com a predisposição genética, aumentando o risco de desenvolvimento do autismo.

Fatores genéticos e ambientais: como eles influenciam o autismo?

Um estudo recente confirmou que irmãos de crianças autistas têm uma chance 20% maior de também serem diagnosticados com TEA, o que destaca a forte ligação hereditária.

No entanto, fatores ambientais também desempenham um papel significativo. Pesquisas apontam que a exposição a certos produtos químicos, infecções maternas durante a gravidez e o estresse materno podem aumentar o risco de autismo.

Outro aspecto importante é a saúde mental materna durante a gravidez. Estudos indicam que o estresse crônico, a ansiedade e a depressão podem elevar o risco de o bebê desenvolver autismo.

A nutrição adequada também é vital; a ingestão de ácido fólico nos primeiros meses de gestação pode reduzir significativamente o risco de TEA, assim como o consumo de alimentos livres de pesticidas.

Quais são as implicações dessa descoberta?

A identificação de genes específicos ligados ao TEA pode permitir a criação de exames genéticos para detectar o risco ainda durante a gestação.

Além disso, a compreensão dos fatores ambientais que contribuem para o autismo pode levar à adoção de medidas preventivas, como políticas de saúde materna focadas na redução da exposição a toxinas.


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