Por falta de quórum na eleição, Justiça tira Rigoni da presidência do União Brasil

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Pouco depois de ter lançado filme institucional sobre seu trabalho como deputado federal, secretário de meio ambiente do Espírito Santo e presidente estadual do União Brasil, Felipe Rigoni foi retirado por decisão judicial, do comando do partido. A decisão é provisória, mas a 3ª Vara Cível de Vitória anulou o pleito que o colocou no comando da sigla.

União Brasil é um partido que nasceu da fusão do PSL com o Democratas. Sua chegada ao comando levou Ricardo Ferraço a não se filiar naturalmente, já que na época da criação do 44, ele estava no comando provisório do DEM no Estado capixaba. O partido apoiou a aposta de Felipe Rigoni em ter candidatura própria ao Governo do Espírito Santo, enquanto o atual vice-governador defendia apoiar a reeleição do governador Renato Casagrande (PSB).

Rigoni foi escolhido pela direção nacional até o mês de abril quando convocou eleição e ele mesmo foi eleito. Um processo que foi contestado por Amarildo Lovato, que entrou no UB44 pela porta do PSL e levou o pleito para a Justiça.

O juiz 3ª Vara Cível de Vitória avaliou que “o número de votantes presentes não atende o quórum mínimo de deliberação que é de 3,5 dos convencionais, de modo que sendo 27 convencionais votantes, o mínimo de votantes para deliberação (três quintos) seriam 16”, decidiu. Apenas 13 estavam presentes na eleição de Rigoni.


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