Ele estava internado sob escolta policial na Santa Casa de Misericórdia, no Centro de Vitória, desde o dia 31 de março, para tratamento médico.
Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Panda havia sido preso em 27 de julho do ano passado durante uma operação das polícias Penal e Civil no Bairro da Penha, na Capital.
Na época, ele foi localizado escondido embaixo de uma cama na mesma casa onde o irmão, Fernando Marujo, foi capturado meses antes.
Antes disso, Panda havia sido beneficiado com alvará de soltura em março, para tratamento médico, com uso de tornozeleira eletrônica.
No entanto, no fim de maio, o monitoramento foi perdido após o rompimento do equipamento, e ele passou a ser considerado foragido.
Com a prisão em julho, além do cumprimento do mandado de recaptura, Panda foi autuado por porte ilegal de arma de fogo.
No local da prisão, os policiais encontraram diversas armas. Assim como Marujo, ele era investigado por tráfico de drogas na região do Complexo da Penha.
Relembre o caso
Thiago Moraes Pereira Pimenta, conhecido como Panda, estava sem ser monitorado por tornozeleira eletrônica, segundo a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus). O irmão do Marujo, era considerado foragido desde 30 de maio de 2024.
Panda recebeu alvará de soltura do sistema prisional no dia 13 de março. Conforme a Sejus, a instalação da tornozeleira foi determinada no mesmo dia em que foi posto em liberdade.
Entretanto, no dia 30 de maio, a Diretoria de Movimentação Carcerária e Monitoramento Eletrônico (Dimcme), central responsável pelo monitoramento, registrou falta de comunicação com o equipamento.
Em nota enviada na época, a Sejus informou que o suspeito não era mais monitorado pela Dimcme. A secretaria explicou que a decisão pela aplicação do monitoramento eletrônico é de competência do Poder Judiciário. “A Justiça expediu mandado de prisão de T.M.P.P., que é considerado foragido”, disse na ocasião.
Marujo foi preso em megaoperação da polícia
Fernando Marujo foi preso durante uma megaoperação realizada pela Polícia Civil no dia 8 de março do ano passado. Ele estava em um esconderijo na casa do pai, no bairro Bonfim, em Vitória.
O traficante estava foragido desde 2017 e tinha diversos mandados de prisão em aberto, dentre eles por homicídio e organização criminosa.
Ele era considerado o criminoso mais procurado do Espírito Santo, apontado pela polícia como o chefe do grupo criminoso que comanda o tráfico de drogas no Complexo da Penha. Ele também seria uma das lideranças do Primeiro Comando de Vitória (PCV).