Polícia vai investigar se taxista encontrado em porta-malas de carro morreu por asfixia
Segundo a família, José trabalhava como taxista há 40 anos e era apaixonado pela profissão, tanto que continuava trabalhando, mesmo já aposentado
A Polícia Civil vai investigar a causa da morte do taxista José Herculano Marques, de 75 anos, encontrado morto dentro do porta-malas de um táxi na manhã de domingo (10), próximo ao Contorno do Mestre Álvaro, na Serra.
Em nota, a polícia informou que o caso foi registrado, inicialmente, como “homicídio por outras formas” e segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra.
Segundo a família, José trabalhava como taxista há 40 anos e era apaixonado pela profissão, tanto que continuava trabalhando, mesmo já aposentado. No último sábado, ele saiu de casa cedo e foi para o ponto de táxi que fica em Itacibá, mas não voltou para almoçar, como de costume. Com isso, a família começou a desconfiar.
A polícia foi acionada e começou a realizar buscas. Na manhã de domingo, um segurança que trabalha nas proximidades do Contorno do Mestre Álvaro observou o veículo parado e acionou a Polícia Militar.
Assim que a equipe chegou ao local, constatou que o taxista estava no porta-malas, já sem vida. A suspeita é de que ele tenha sido vítima de um assalto.
O crime impactou os moradores de Itacibá. Pessoas que conheciam José lamentaram nas redes sociais a morte do taxista tradicional da região, dizendo que o idoso tinha um bom coração e até alimentava animais de rua durante o trabalho, carregando ração e água no porta-malas.
“Meus sentimentos a toda família. É muito triste esta notícia. Um homem bom e amava os animais. Quando passava pela pracinha ele estava sempre alegre com aquele sorriso. Ele vai fazer muita falta na pracinha. Que tristeza! Uma maldade sem tamanho o que fizeram com ele. Descanse em paz nos braços do Pai”, escreveu uma pessoa.
A Polícia Civil informou que até o momento, nenhum suspeito foi detido. O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde passou pelo processo de necropsia.
Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado.