Peru descarta risco de Guillain-Barré para jogadores do Corinthians

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Doença autoimune rara e grave afeta os nervos e pode deixar sequelas

O ministério da Saúde do Peru disse na quinta-feira (14) que o Corinthians não corre risco de contrair a síndrome de Guillain-Barré quando visitar o país na próxima semana, depois que o técnico do clube expressou preocupação sobre jogar em Lima.

O Corinthians disputa o jogo de volta da Copa Sul-Americana contra o Universitário na terça-feira (18), no Peru, onde foi declarada emergência sanitária devido ao aumento incomum de casos da doença.

Guillain-Barré é uma condição muito rara e grave que afeta os nervos, causando problemas como dormência, fraqueza e dor.

Após a partida em São Paulo nesta semana, o técnico do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo, disse que queria que as autoridades do futebol transferissem o confronto de volta do Peru devido a emergência sanitária.

Falando a jornalistas após a partida de terça-feira (11), ele disse que os responsáveis pela organização do torneio deveriam tomar uma decisão para proteger os jogadores.

Em resposta aos comentários de Luxemburgo, o Ministério da Saúde do Peru declarou em comunicado que Guillain-Barré não é transmitida de pessoa para pessoa e que os jogadores “não correm risco de contágio” no país.

“No Peru, não há restrição em relação a esta doença, sejam reuniões, viagens nacionais ou internacionais, eventos, entre outros”, afirmou.

O Corinthians não respondeu a um pedido de comentário fora do horário comercial.


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