Números apresentados pelo Governo Lula não refletem a realidade de sua impopularidade

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou investimentos através do Novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC Seleções), prometendo injetar R$ 23 bilhões já na primeira fase. Além disso, a administração Lula celebrou o que seria um marco histórico no setor automobilístico, com a previsão de aportes que somam R$ 95,3 bilhões até 2032. Lula usou esses números para tentar sustentar uma ‘popularidade’ inexistente em seu governo.

Durante a apresentação do PAC Seleções, Lula fez questão de enfatizar o investimento próximo aos R$ 100 bilhões na indústria automotiva nos próximos anos, numa clara tentativa de projetar confiança na recuperação e crescimento econômico do país. No entanto, as pesquisas de opinião revelam uma insatisfação crescente da população com sua gestão.

A polêmica piora quando observamos a última pesquisa Quaest, indicando que a aprovação de Lula despencou para 51%, enquanto a desaprovação beira os 46%. Outros levantamentos, a exemplo do Ipec, mostram uma aprovação ainda mais baixa, de apenas 33%. Ademais, declarações polêmicas do presidente, como a comparação da invasão de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto, apenas inflamaram as críticas e fomentaram o declínio na popularidade.

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, atribuiu os resultados negativos às reações às falas controversas de Lula sobre o genocídio em Gaza. Enquanto isso, analistas políticos, como Valdir Pucci, apontam que o governo tem falhado na comunicação de seus avanços, além de se perder em declarações improvisadas e muitas vezes desastrosas do presidente.

O governo Lula enfrenta um grande desafio: melhorar sua imagem e reverter a percepção negativa crescente entre os brasileiros.

 


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