Menopausa: Saiba como reduzir os efeitos
A menopausa é um processo biológico natural que ocorre na vida das mulheres quando elas param de menstruar, ou seja, param de ovular, impossibilitando a gravidez e podendo causar outros sintomas. A idade média para ocorrer a menopausa é por volta dos 50 anos, mas muitas mulheres podem entrar nesta fase mais cedo.
“Uma das principais mudanças hormonais que ocorre durante a menopausa é a diminuição dos níveis de estrogênio, hormônio que afeta o sistema nervoso central, podendo levar a mulher a desenvolver ansiedade, depressão e irritabilidade”, explica a Dra. Bruna Merlo, ginecologista do Hospital Albert Sabin (HAS).
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 81% das mulheres na menopausa apresentam distúrbios emocionais.
Alguns indícios da menopausa podem se manifestar como:
- Ondas de calor;
- Suores noturnos;
- Insônia;
- Ressecamento vaginal;
- Redução da libido;
- Irritabilidade;
- Fadiga;
- Mudanças de humor;
- Entre outros.
Existem várias opções disponíveis para cuidar de mulheres que passam pelas consequências da menopausa. “O tratamento dependerá dos sintomas específicos enfrentados pela paciente, bem como de sua saúde geral e histórico médico. Dentre as opções, estão a terapia hormonal, administrada em comprimidos e cremes, por exemplo, além da terapia não hormonal, que inclui medicações antidepressivas para alívio dos sinais da menopausa”, diz a Dra. Bruna.
Alguns sintomas também podem ser aliviados através de mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos regulares, a adoção de uma dieta saudável e evitar o tabagismo.
Não há exames específicos para confirmação da menopausa. O diagnóstico é realizado em avaliação clínica, onde o ginecologista avaliará os sintomas e antecedentes médicos da paciente. Em algumas situações, o médico pode solicitar exames para descartar outras condições.
“No mais, apresentando os sintomas descritos acima, é de extrema relevância que a mulher procure ajuda médica para obter um diagnóstico e tratamento adequado”, finaliza a médica do HAS.