Governo do Estado orienta municípios costeiros e produtores em relação à gripe aviária

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), realizou, na tarde desta segunda-feira (19), uma reunião com prefeitos e representantes dos municípios produtores e costeiros. O objetivo foi esclarecer, orientar e alinhar ações de prevenção e reforço das medidas de biosseguridade para evitar que a gripe aviária (H5N1) atinja criatórios domésticos e granjas comerciais. Na ocasião, também foi formalizado um Comitê Gestor da Gripe Aviária.

As ações preventivas e de enfrentamento à gripe aviária estão sendo desenvolvidas em estreito alinhamento entre os órgãos do Governo do Estado envolvidos – Seag, Idaf, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), Secretaria da Saúde (Sesa) e Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) – e as representações do setor produtivo da avicultura comercial.

“O objetivo deste comitê é fazer com que o vírus não alcance a área de produção comercial em nosso Estado. Ao mesmo tempo, pedimos que cada município monte também seu comitê gestor para que tome as decisões necessárias para a biossegurança. O comitê se torna ainda mais importante caso aconteça a contaminação de alguma área comercial, alguma granja ou local de produção de aves, para que a gente saiba todas as medidas e estejamos preparados para conter o vírus no local e não disseminar. O Espírito Santo é um exemplo nessa área, no combate, na inspeção, na vigilância e na biossegurança. Seguimos trabalhando para dar segurança aos capixabas”, afirmou o governador do Estado, Renato Casagrande.

No Espírito Santo, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram confirmados 25 focos até esta segunda-feira. Todos os casos registrados até o momento ocorreram em aves silvestres, e de acordo com o Ministério, “não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial”. O consumo de carne e ovos se mantém seguro no Estado e País.

Durante a reunião, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) fez uma apresentação sobre a atuação do órgão e projetou as ações necessárias para melhorar a atuação de prevenção, preparação e enfrentamento entre setores e as instituições envolvidas.

O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, comentou que a reunião teve como objetivo maior envolver cada vez mais o grupo de instituições que estão no dia a dia, tanto nos municípios quanto no Governo do Estado e Governo Federal. “O setor da avicultura no Espírito Santo fatura cerca de R$ 3 bilhões, gera muitos empregos e estamos fazendo uma ação organizada envolvendo agora de forma mais ativa os municípios, junto com os órgãos estaduais e federais para agir de forma preventiva em relação a esse problema”, pontuou.

O subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, fez um chamado aos prefeitos que incentivem a vacinação contra a influenza nos municípios. “A vacinação é importante, já que auxilia no diagnóstico diferencial da H5N1. Temos quase 500 mil vacinas disponíveis nos municípios”, relatou.

Foi informado ainda sobre o trabalho que está sendo desenvolvido pelo Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (Cievs) desde o primeiro caso em ave no Estado, com o monitoramento dos contagiantes, assim como no fornecimento de orientações às Secretarias Municipais de Saúde .

Participaram da reunião, o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço; os secretários de Estado, Felipe Rigoni (Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Miguel Duarte (Saúde), Emanuela Pedroso (Governo) e Álvaro Duboc (Economia e Planejamento); o diretor-presidente do Idaf, Leonardo Monteiro, diretor-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Alaimar Fiuza; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus; o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil; coronel Aureo Buzatto; além de prefeitos e representantes da Superintendência Federal de Agricultura e do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA).

 


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