Uma mulher, de 40 anos, acusou um ginecologista de 70 anos de ter cometido abuso sexual durante uma consulta, realizada em uma clínica dentro de um centro comercial, em Alphaville, no município de Barueri, na Grande São Paulo.
Após a consulta, a vítima disse que relatou o abuso para uma recepcionista do consultório e ainda para o filho do médico, mas não obteve respostas. Ela, então, foi a uma Delegacia da mulher em Barueri.
O abuso teria acontecido, segundo a paciente, no momento em que a auxiliar do consultório não estava no local. O médico teria colocado, inclusive, a boca em partes íntimas.
Diante das denúncias, os policiais civis prenderam o médico na própria casa. Na delegacia, ele negou todas as acusações. Segundo a polícia, o profissional era o responsável pelo tratamento de reposição hormonal da mulher, que é paciente dele há anos.
A delegada Francini Ibrahin, que apura o caso, disse que outras mulheres já haviam procurado a polícia para denunciar o mesmo médico.
“Antes mesmo desse flagrante, nós já tínhamos o relato de uma outra vítima perante o Ministério Público. É importante a vítima ir até a delegacia. Possivelmente, com essa prisão, outras vítimas venham para relatar a mesma denúncia”, disse a delegada.
Outras quatro pacientes denunciaram atos parecidos cometidos pelo mesmo médico. Uma dessas pacientes relatou que o médico a tocou em locais inapropriados.
O Conselho Regional de Medicina do de São Paulo informou que vai iniciar sindicância para investigar a conduta do médico. O médico ainda vai passar por audiência de custódia.
