Donald Trump implementa mudanças significativas nos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou seu mandato com uma série de ações que prometem transformar a política e a sociedade americana. A primeira medida anunciada foi a revogação do direito à cidadania para crianças nascidas no país, de pais não legalizados. Com esta mudança, filhos de imigrantes que não possuem cidadania ou Green Card, incluindo aqueles com vistos temporários, de estudante, turismo ou de trabalho, não terão mais direito à cidadania americana. Especialistas preveem uma intensa disputa judicial, mas a maioria conservadora na Suprema Corte pode facilitar a implementação desta nova política.

Outra ação significativa foi o fechamento das fronteiras, que resultou no fim do exílio e do refúgio, restringindo o acesso aos EUA por terra e eliminando a proteção para estrangeiros vulneráveis. Trump também criou uma Força-Tarefa para prender imigrantes sem documentação em locais que antes eram considerados seguros para estrangeiros ilegais, como igrejas, hospitais e escolas. A nova política de Deportação Expressa permite que imigrantes indocumentados sejam expulsos imediatamente, sem a necessidade de um processo judicial.

No campo econômico, Trump retirou restrições à exploração de petróleo, gás e outros recursos naturais em áreas anteriormente protegidas, com o objetivo de impulsionar a economia e aumentar a criação de empregos. Ambientalistas alertam para os riscos e impactos ambientais dessa decisão, citando o Alasca como uma área que poderá ser afetada.

Além disso, o presidente encerrou as Políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão, argumentando que essas iniciativas geravam burocracia excessiva e favoreciam injustamente alguns grupos. O foco, segundo Trump, será na meritocracia.

Trump também anunciou a retirada dos EUA de dois acordos internacionais: o Acordo de Paris, que visa a redução das emissões de gases, e a Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando má gestão e politização da instituição. Especialistas temem que essas ações possam isolar os EUA no cenário global, com a possibilidade de outros países, como a China, assumirem um papel de destaque.

Em um investimento ambicioso, Trump destinou 500 bilhões de dólares para o avanço em Inteligência Artificial, com a meta de posicionar os EUA como o principal polo mundial nessa área. O presidente também manifestou interesse em anexar a Groenlândia e o Canadá como estados dos EUA, buscando fortalecer o território e explorar mais recursos naturais. Essa proposta não foi bem recebida pelos governos da Dinamarca e do Canadá.

Trump ainda pretende retornar as fábricas para os EUA, que estão em outros países e anunciou a mudança do nome do “Golfo do México” para “Golfo da América”. Além disso, planeja intervir no Canal do Panamá para evitar que a China se beneficie da via. Em relação ao Brasil, Trump afirmou: “O Brasil precisa de nós mais do que nós precisamos do Brasil”.

Estas ações marcam um início controverso para a presidência de Trump, com implicações profundas para a política interna e externa dos Estados Unidos.

 

Foto: The Whashington Post


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