Dona de brechó na Serra é encontrada morta com sinais de enforcamento
O corpo de Ana Maria Pimentel Franco Alves, que tinha 75 anos, foi encontrado pelo marido com uma bermuda enrolada no pescoço
O corpo da idosa foi encontrado pelo marido com uma bermuda enrolada no pescoço, por volta das 14h desta quarta-feira (16). A mulher de 75 anos deixa quatro filhos e três netos.
Quando a encontrou, o homem achou que a esposa ainda estava com vida e tentou tirar a bermuda do pescoço da vítima, mas percebeu que a mulher já estava morta.
De acordo com um comerciante proprietário de uma loja ao lado do brechó, dois homens foram vistos rondando a região na mesma tarde e entraram no estabelecimento dele, tentando cometer um furto.
“Eles entraram na minha loja antes, e um deles pediu para usar o banheiro, que fica no estoque da loja, e quando ele entrou lá, deu de cara comigo. A todo momento, ele estava tentando furtar”, disse.
O comerciante afirmou também que, após o corpo ser encontrado, os dois homens ainda estavam na região:
“Quando a minha esposa foi embora, por volta das 15h, eles estavam sentados em um beco”.
Jorge Rodrigues, mecânico de 64 anos, era amigo da vítima, e conta que esteve com a idosa momentos antes do corpo ser encontrado.
“Nós almoçamos na casa dela, descemos na loja, ela abriu e eu sugeri para ela fechar e abrir depois, porque eu ia sair. Mas aí chegou um senhor que ficou conversando com ela, eu aproveitei e fui à oficina. Demorei 10 minutos no máximo, e quando eu voltei já tinha acontecido”, relatou.
Em nota, a Polícia Militar informou que agentes foram acionados para verificar uma ocorrência de encontro de cadáver no bairro Carapina Grande, na Serra, entre um posto de gasolina e um hotel. A equipe encontrou uma mulher de 75 anos morta, e acionou a perícia.
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como encontro de cadáver, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, para ser necropsiado e liberado para os familiares.
O procedimento foi encaminhado para ao Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que aguarda o resultado dos exames para definir se haverá instauração de inquérito, caso seja constatada morte violenta.