Cruzeiro joga mal, liga alerta para a semifinal e reforça urgência por contratações
O Cruzeiro tinha demonstrado melhora nos jogos anteriores do Campeonato Mineiro, engatando uma sequência de vitórias e chegando em uma condição melhor para a última rodada. Mas o encontro com o Democrata SL deixou uma preocupação, após nova atuação ruim e a classificação por dependência de vitória do América-MG, que será seu adversário na semifinal.
Diante de um adversário que já estava fadado a disputar o Triangular do rebaixamento, com apenas uma vitória e com um time modificado e com estreia de treinador, o Cruzeiro deixou a desejar na atuação, postura e qualidade do jogo.
O gol até chegou, em lance individual de Bruno Rodrigues, em boa cobrança de falta. O Cruzeiro não era atingido pelo setor ofensivo do Democrata, mas sucumbiu logo no primeiro arremate, em lance em que Ian Luccas acabou não acompanhando o adversário na segunda trave.
No segundo tempo, a atuação do time ainda deixou ainda mais preocupação. O Cruzeiro levou pouco perigo ao gol do Democrata e não conseguiu marcar o segundo gol. Dependeu da reação do América-MG, que virou sobre o Tombense, venceu por 3 a 1 e deixou o Cruzeiro na liderança do Grupo C, à frente do time de Tombos.
A atuação em Sete Lagoas deixa bastante preocupação de como será o desempenho nas semifinais. Pezzolano prometeu melhorias. É verdade que o Cruzeiro não teve atuações ruins nos clássicos, mas não os venceu também.
Além do mais, ainda segue sem vitórias como mandante, o que é outro ponto de alerta. A partida da semifinal será na Arena do Jacaré, a pouco mais de 70 km de distância de Belo Horizonte.
O desempenho ainda traz mais urgência para contratações visando o Campeonato Brasileiro. O time ainda precisa trazer, pelo menos, três zagueiros, um lateral para cada setor e ainda peças ofensivas. A busca pela diretoria continua.
Desde o começo, o Cruzeiro tratou o Campeonato Mineiro como um laboratório e uma fase de testes. É até bom que o time tenha apresentado dificuldades na primeira fase para que a resposta que a gestão de Ronaldo Fenômeno seja ainda mais evidente do que será preciso fazer para montar um elenco competitivo para o Campeonato Brasileiro.
