Cidadania: Fruto de deveres e direitos
A cidadania é a denominação de quem é cidadão ou cidadã, que na realidade significa a pessoa que está em pleno gozo de seus direitos civis e políticos, que em outras palavras também designa quem está capacitando a participar da vida da cidade e, extensivamente, da vida e da sociedade. A noção de cidadania surgiu na Grécia antiga, local onde eram discutidos os direitos na “agora (praça), fenômeno que no Brasil foi consagrado, definitivamente, na Constituição Federal promulgada em 1988.
Seu exercício é efetivado por pessoas que têm a consciência de seus direitos e deveres, sendo-lhe facultada a participação ativa nas questões da comunidade e, considerando sua grandiosidade, seu conceito não é estático, pois a cidadania se encontra em permanente construção, se identificando como um referencial de conquista da humanidade, através dos enfrentamentos aguerridos destas pessoas que lutam por mais direitos e garantias individuais e coletivos.
Para a conquista da cidadania temos que estar cientes de que não somos destinatários somente de direitos, mas, também, de deveres para com a nação, quais sejam o de defender a pátria, de lutar por direitos iguais para todos, de preservar a natureza, de cumprir e de fazer cumprir as leis, pois com o não cumprimento destes deveres, podemos ser processados juridicamente pelo país, com privações de nossa liberdade e até mesmo dos nossos bens.
Invariavelmente, a cidadania se identifica ao desenvolvimento de um Estado ou de um País e por conseguinte, não se pode esperar que alguém cobre seus próprios direitos, se não cumpre com os seus deveres, portanto tem-se que a cidadania é o poder-dever de participar do processo de construção do país, sentir-se responsável pelo funcionamento das suas instituições, como escolas e demais repartições públicas, interessando-se pelo bom desempenho das atividades estatais, além de pensar no próximo e nos direitos do mesmo.
Em muitas ocasiões, notamos pessoas que se vêem privadas de usufruírem de seus direitos por que vivem cercados dos mais diversos preconceitos com pessoas que se sentem no direito de impedir os outros de viverem uma vida normal só porque não pertencem a mesma classe social, raça ou religião que a sua. Ressalto todavia, com alegria, que observo que a cada dia que passa muitas pessoas estão se conscientizando e pondo um ponto final no preconceito.
Necessário advertir também que aqueles que se tornam vitimas destas mazelas, procurem seus direitos, pois todo ser humano nasce e é livre com direitos iguais e a finalidade de toda associação politica é a conservação dos direitos naturais e imprescindíveis a qualquer ser cuja liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique ao próximo, conscientes finalmente de que o exercício dos direitos naturais de cada um não deve se limitar senão naqueles que asseguram aos outros membros da sociedade, e gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
TENHO DITO.