Bandido mais procurado do Acre preso no ES é um dos líderes do Comando Vermelho
Segundo a Polícia Civil, Paulinho Calafate serve de elo de ligação entre a facção carioca e o Norte do país. Ele foi preso em Vila Velha
Paulo Roberto Amorim da Silva, conhecido como Paulinho Calafate, criminoso mais procurado do Acre, foi preso na tarde desta sexta-feira (17), na porta de um prédio do bairro Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha.
De acordo com a Polícia Civil, o criminoso já estava no Espírito Santo há cerca de três meses. Ele teria contado aos policiais que escolheu vir para o Estado por ter amigos por aqui.
Segundo a Polícia Civil, Paulo é o líder do Comando Vermelho no Acre e serve de elo de ligação entre a facção carioca e o Norte do país.
Paulinho Calafate conta com uma extensa ficha criminal, segundo disse o delegado Ricardo Almeida, chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) e coordenador da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
“Paulo Roberto Amorim da Silva, conhecido como Paulinho Calafate, é o criminoso mais procurado do estado do Acre, considerado o número 1 do Comando Vermelho no estado e elo de ligação da facção carioca com o norte do país. É um indivíduo que já tem condenação penal por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico, roubo a banco, constrangimento ilegal e resistência”, relatou o delegado.
A Polícia Civil já vinha monitorando o criminoso desde que foi alertada pela polícia do Acre que o suspeito estaria no Espírito Santo. Desde então, começaram as investigações para identificar seu paradeiro.
De acordo com o delegado, Paulo foi preso no momento em que estava negociando a compra de um telefone celular com uma outra pessoa, na porta do prédio onde se escondia.
No momento da prisão, ele estava acompanhado, mas a pessoa que estava com o suspeito não tinha passagens criminais e nem era investigada pela polícia.
Paulo era foragido do sistema prisional do Acre há três anos. Ele teria sido beneficiado com a saída temporária e logo depois cortou a tornozeleira eletrônica e fugiu.
“Ele tinha sido condenado já há alguns anos lá no Acre e passando um tempo da condenação, ele pagando a pena, recebeu um direito de saída temporária e utilizando tornozeleira eletrônica. Ele cortou a tornozeleira e sumiu”, relatou Ricardo Almeida.