Bebê de um mês morre após cigarro provocar incêndio dentro de casa em Cariacica

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Segundo a polícia, chamas teriam começado por causa de um cigarro deixado pela mãe ao lado de um colchão que fica no quarto onde o bebê dormia.

Um incêndio matou um bebê de aproximadamente um mês de vida no bairro Rio Marinho, em Cariacica, na Grande Vitória, na noite de domingo (13). Segundo o boletim da polícia, um cigarro aceso deixado pela mãe da criança perto de um colchão seria a causa do incêndio.

Ainda segundo a polícia, os pais da criança estavam discutindo e a mãe deixou um cigarro aceso perto do colchão que fica no segundo andar da casa. Depois disso, o casal saiu do quarto e foi para cozinha.

A mãe contou para a PM que depois que eles perceberam que a casa estava pegando fogo, ela saiu correndo da residência.

O pai, ao ver as chamas, pegou os outros dois filhos de cinco e sete anos que ainda estavam na residência e saíram da casa. O homem disse que pensou que a mãe tinha fugido com o bebê ao sair da casa e, por isso, só saiu com os outros dois filhos.

De acordo com os pais, a criança estava dormindo no quarto em que o incêndio teria começado.

Os bombeiros e a Polícia Militar foram acionados e tentaram entrar na residência. Mas o Boletim de Ocorrência relata que “devido às chamas fortíssimas, foi impossível avançar no ambiente”.

Após os bombeiros apagarem o incêndio, eles entraram no local e encontraram o corpo da criança carbonizado no chão do quarto onde o fogo teria começado.

Os dois filhos mais velhos ficaram com os avôs paternos e maternos. O pai de 34 anos e a mãe de 31 anos foram presos em flagrante e autuados por provocar incêndio criminoso que levou a morte de uma pessoa.

O corpo do bebê foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. Os pais não quiseram dar entrevista.

A Polícia Civil disse que os pais foram conduzidos à Delegacia Regional de Cariacica, foram autuados em flagrante por incêndio culposo qualificado pela morte culposa e foram encaminhados ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

O procedimento será encaminhado à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Por envolver menor de idade, o caso segue sob sigilo


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