Homem que espancou esposa até a morte é condenado a 25 anos de prisão

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Crime aconteceu na noite do Dia dos Namorados. Vizinhos ouviram gritos da vítima, Celina Conceição Braz, mas ligaram para o dono da quitinete e não para a polícia. Marido foi encontrado na cama, ao lado do corpo da mulher.

Rodrigo Costa da Silva, que espancou até a morte a esposa, Celina Conceição Braz, de 25 anos, foi condenado a 25 anos de prisão pelo crime de feminicídio em julgamento realizado nesta quarta-feira (2).

O crime aconteceu em junho de 2020, no bairro Rio Marinho, em Cariacica, na Grande Vitória. Rodrigo foi encontrado ao lado do corpo da mulher e foi preso no mesmo dia.

Por telefone, uma irmã de Celina disse à reportagem que a família está aliviada em saber que o assassino da irmã foi condenado e vai ficar preso por muitos anos.

O crime aconteceu na noite do Dia dos Namorados. Celina e Rodrigo moravam em um terreno com outras casas.

Na época, vizinhos contaram que ouviram uma discussão do casal que durou cerca de 2 horas e, ao invés de ligarem para a polícia, mandaram mensagens de áudio e acionaram o dono do terreno onde ficavam as quitinetes falando sobre a briga.

Nos áudios enviados, dava para ouvir gritos de Celina. O proprietário estava dormindo quando recebeu as mensagens e só por volta das 7h do outo dia soube o que aconteceu e foi até a casa. O dono do local encontrou Rodrigo sentado na cama, ao lado do corpo da mulher.

A casa ficou toda bagunçada, com sinais de luta e até uma janela foi quebrada. A polícia informou na ocasião que Rodrigo passou a madrugada toda com a mulher morta em casa.

Enquanto o dono do imóvel ligava para a polícia, Rodrigo tentou fugir. Ele se escondeu atrás da escada de uma casa vizinha, mas acabou preso.

Parentes da vítima contaram na época que Celina e o marido estavam juntos há dois anos e ele já tinha sido preso por agressão a ela. As brigas entre o casal eram constantes.

“Pode ser vizinho, o que for, se vocês vierem briga de alguém, ligue pra polícia, por favor. Hoje eu perdi minha irmã e amanhã pode ser alguém da sua família também. E quando você ver que o relacionamento não dá, com brigas constantes larga porque só existe a morte, não existe conserto”, disse Quetzia Braz, irmã de Celina na época do crime.


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