Câmara Federal atende pedido do PSOL e custeará passagens aéreas para filhos de deputados

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Nesta terça-feira (30), a Câmara dos Deputados aprovou o uso da cota parlamentar para financiar viagens aéreas dos filhos de deputadas com até 6 anos, com viagens com destino ou partindo de Brasília. A verba para esses bilhetes virá diretamente da cota parlamentar, não afetando o salário das deputadas. A quantia disponível varia de acordo com o estado de origem, oscilando entre R$ 36,5 mil para o Distrito Federal e R$ 51,4 mil para Roraima.

A medida foi solicitada pelo Psol em 4 de maio com a intenção de facilitar a conciliação do mandato parlamentar com os cuidados com os filhos pequenos. O partido justificou que a mudança é essencial para garantir o direito de proteção integral às crianças e promover a participação feminina na política, uma vez que as mulheres costumam assumir a maior parte dos cuidados com os filhos.

Apesar do custo significativo, a Câmara dos Deputados assegurou em uma declaração que a medida não aumentará as despesas. A alteração exclui os deputados e não cobre voos realizados antes da publicação do ato.

Em contraste com essa medida, a Assembleia Legislativa de São Paulo, a maior da América Latina, custa mais de R$ 1 bilhão por ano, com grande parte dessa quantia destinada à folha de pagamento e extras para os parlamentares. Em 2022, ano eleitoral, os deputados registraram R$ 25 milhões em despesas com o gabinete. Os principais gastos de gabinete foram com aluguel de imóveis, serviços gráficos e locação de outros veículos, apesar de cada parlamentar ter à disposição um veículo Corolla XEi 2022, financiado pela cota parlamentar.

 


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